Aos 21 anos, Lara Croft (Alicia Vikander) leva a vida fazendo entregas de bicicleta pelas ruas de Londres, se recusando a assumir a companhia global do seu pai desaparecido (Dominic West) há sete anos, ideia que ela se recusa a aceitar. Tentando desvendar o sumiço do pai, ela decide largar tudo para ir até o último lugar onde ele esteve e inicia uma perigosa aventura numa ilha japonesa. [SINOPSE]
Todos conhecemos a maldição da adaptação de games para o cinema, não é? Senão vejamos… Filmes como “Super Mario Bros”, “Street Fighter”, “Mortal Kombat”, “Alone in the Dark” são tão ruins que passaram a ser cultuados como trash. Algumas raras exceções são a série “Resident Evil” e justamente a série “Tomb Raider” com Angelina Jolie, pois ainda que (realmente) não sejam ótimos filmes foram o que de melhor menos pior se fez nesse sentido.
Então surge este reboot da série, desta feita com a mirrada Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) no papel da Lara Croft versão mais recente dos games, portanto esqueça a outrora voluptuosa Lara vivida por Angelina Jolie. Como filme isolado senti falta do background da personagem, principalmente a formação de Lara como “arqueóloga”. Como adaptação do game, apesar de não ser especialista no assunto, fiquei com a sensação que o filme com a Lara sozinha é muito bom e fiel ao game, com cenas de ação bastante críveis e condizentes, principalmente a do avião, mas quando entram outros personagem vira um genérico de arqueologia qualquer.
A principio a ideia parecia estapafúrdia, soando mais um caça-niqueis e uma nova tentativa de baixa qualidade de adaptação de games, mas eis que, despretensiosamente, surge uma aventura decente e honesta. E a tal mirrada se mostra até bem atlética e sensual, e ainda que não se compare a Angelina, dá um ar jovial e moleque a personagem, o que caiu muito bem.
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